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BARÃO VERMELHO
02 de maio de 2013

 
Barão Vermelho em quadro

 

Manfred Albrecht Freiherr von Richthofen era o BARÃO VERMELHO. nasceu em Breslau, 2 de maio de 1892 e morreu em Vaux-sur-Somme, 21 de Abril de 1918, e é considerado ainda hoje como o "ás dos ases". Foi um piloto de combate bem-sucedido, um líder militar e um  ÁS  do vôo que venceu 80 combates aéreos durante a Primeira Guerra Mundial. A A RAF reconhece o inglês Roy Brown como quem derrubou o maior ás da 1ª Guerra, mas o artilheiro australiano Robert Buie reivindica ter feito o disparo. Após uma reconstituição feita em 1998, o verdadeiro autor do tiro é revelado: o australiano Cedric Popkin, que morreu sem saber da proeza

Richthofen foi conhecido como der rote Kampfflieger (guerreiro-voador vermelho) pelos alemães, Petit Rouge (pequeno vermelho) e Le Diable Rouge (diabo vermelho) pelos franceses e Red Knight (Cavaleiro Vermelho) e Red Baron (Barão Vermelho) pelos ingleses

Manfred von Richthofen foi Maior mito da aviação militar alemã e de caça mundial, entrou para o serviço aéreo em setembro de 1916. Aprendeu a pilotar no esquadrão (Jagdstaffel) de Oswald Boelcke. Era um guerreiro meticuloso, que primeiro procurava reconhecer a aeronave inimiga, em especial às britânicas, antes de partir para a luta e desferir o ataque mortal. Era chamado “o matador” e idolatrado com o título de “Barão Vermelho”. Em janeiro de 1917, passou a comandar o famoso esquadrão “Flying Circus”, cujas aeronaves eram exageradamente pintadas. Fidalgo com os amigos, e até com os adversários, era igualmente conhecido como “O Cavaleiro Teutônico da Era Moderna” e “Nobre Inimigo de Coragem e Destreza”. 
 

Morreu abatido por um inexperiente piloto e pelo fogo da artilharia, atrás das linhas britânicas, em 21 de abril de 1918, quando voava seu inconfundível Fokker triplano vermelho e pouco depois de ter obtido a 80ª vitória. Seu sepultamento foi uma das maiores cerimônias póstumas ocorridas naquela guerra, com honras militares. 
 
A Biografia:


Nascido em Breslau, Silésia, no então Império alemão (atual Wrocław, Polônia), Richthofen mudou-se com sua família para Schweidnitz (atual Swidnica, Polônia), quando tinha nove anos de idade. Em sua juventude, Richthofenapreciava caçar a cavalo e equitação e foi estudar na Inglaterra no Lincoln College, Oxford. Depois disso ingressou na escola militar. Após terminar o treinamento de cadete, juntou-se ao Regimento nº 1 de Uhlan como membro da cavalaria em 1911.

Quando estourou a Primeira Guerra Mundial, era um oficial da cavalaria e foi chamado ao dever nas frentes ocidental e oriental, servindo de escolta para o exército alemão. Perto de maio de 1915, entediado com essa função,Richthofen pediu para ser transferido para a Força Aérea. Transformou-se inicialmente num observador aéreo.


Inspirado pela oportunidade de conhecer o grande piloto de combate Oswald Boelcke, Manfred decidiu tornar-se ele próprio um piloto. Mais tarde, Boelcke selecionou Richthofen para juntar-se ao grupo de elite Jagdstaffel (“grupo de caça”), JASTA 2. Von Richthofen ganhou seu primeiro combate aéreo sobre Cambrai, França, no ano de 1916.Manfred, como muitos de seus companheiros pilotos, era muito supersticioso. Ele nunca saia em missão sem ser beijado por alguém próximo. Isto tornou-se rapidamente um hábito difundido entre todos os pilotos de combate.

Pour le Mérite

Depois de sua 18ª vitória, von Richthofen recebeu o Pour le Mérite ( foto ) , a honraria militar mais elevada da Alemanha na época. Antes disso, em 23 de novembro de 1916, ele derrubou o ás da aviação britânico Lanoe Hawker, chamado às vezes de “o Boelcke Britânico”. Isto aconteceu quando Richthofen ainda voava num Albatros D.II. Entretanto, após esta batalha, foi convencido de que necessitava de um avião com maior manobrabilidade, embora isto implicasse uma perda de velocidade. Infelizmente para ele, o Albatros foi o avião padrão da Força Aérea Alemã até o fim de 1917, e o barão voou nos Albatros modelos D.III e depois num D.V..Em setembro daquele ano Richthofen estava pilotando um Fokker Dr. I, o avião triplano ao qual ficou mais associado e que foi projetado por Anthony Fokker. Entretanto, das 80 vitórias em combates aéreos, apenas 20 ocorreram quando o Barão utilizava o triplano. 



O Legado do Barão Vermelho:

Após sua morte o seu corpo foi velado pelo exercito aliado mesmo sendo alemão ele recebeu todas as honras militares por sua grande atuação em combate e um exemplo a ser seguido. O notável é que Richthofen, obediente aos códigos da cavalaria, procurou preservar o tempo todo em meio a barbárie crescente dos combates em terra, o céu como uma espécie de liça especial.

O azul dos amplos espaços era um lugar que ele pretendia manter afastado das impurezas da guerra de trincheiras, no qual as regras cavalheirescas ainda deviam ser seguidas à risca. 
 
Ele não admitia, por exemplo, depois de o inimigo ter sido atingido, persegui-lo até matá-lo. Despojando-o do avião em chamas, neutralizado o inimigo, jamais atirava no piloto que saltasse de pára-quedas ou que, depois em terra, estivesse tentado escapar-lhe. Não foi, pois, sem razão que ele mantinha o posto de Rittmeister, isto é, capitão de cavalaria, visto que no imaginário dele a velha arena medieval ainda não sucumbira ao amoralismo e à total ausência à princípios éticos da moderna guerra total.
 

O mito do Barão Vermelho sobreviveu a morte e a Guerra, virando tema de livros, desenhos animados e filmes. Seu carisma, excepcional capacidade de liderança e pontaria aliada a um respeito profundo aos seus inimigos fizeram que Manfred Von Richthofen tornar-se um caso único onde um combatente é respeitado e admirado por seus próprios adversários. Sua morte ainda hoje gera controvérsias sobre quem o atingiu e em que circunstâncias ela ocorreu. Considerado ás dos ases, o Barão Vermelho é referência nas forças aéreas de todo o mundo. E assim o mito vai permanecendo no imaginário popular, graças ao cinema, a literatura e a música, afinal uma das bandas de rock mais famosas do país leva o seu nome.

Filme: Barão Vermelho

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