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BOM DIA, VIETNÃ: Brasil, um país sem projeto
21 de janeiro de 2013

 

Congresso: A disputa pelo poder e mídia é mais forte que o compromisso em sevir o país

 

O Brasil é definitivamente um país improvisado. Deveríamos trocar a frase ORDEM E PROGRESSO por EM CONSTRUÇÃO.

Estamos as portas da COPA DO MUNDO e  ainda em obras de infraestrutura básica. As portas da Olimpíada 2016 e não tivemos um só projeto esportivo estrutural, com formação olímpica ou projeto generalizado de aproximação das crianças com o esporte junto a escolas públicas e privadas . A CHINA se preparou 20 anos para montar o projeto Olímpico para Pequim ( Beijing 2008 ) e nós?

Na esfera empreendedora, a iniciativa privada no BRASIL é "engessada"  por cargas tributárias e fiscais, e uma Lei arcaica que impede a proliferaão de micro empresas e mesmo as grandes empresas enfrentam entraves nas leis do Trabalho e também na área social e fiscal. Como poderemos crescer?

Na verdade, o único projeto que o BRASIL, de fato , planejou e executou de relevância, foi o PLANO REAL EM 93 / 94 e a estabilização da economia durante o 1. mandato de FHC. O Plano Real salvou o BRASIL de um período de nulidade e "mágicas" com os sucessivos planos econômicos que eram "reféns" de Dívida externa e uma hiper inflação. O Plano REAL sofreu ainda com as fortes crises internacionais, mas conseguiu estabilizar a economia e a moeda, o que permitiu , anos mais tarde o pagamento da dívida externa e um período de relativo crescimento. Mas, o crescimento não foi sustentável e os anos da era Lula foram anos de fartura como num grande "último baile do império", no qual se gastou muito sem prever o futuro e sem medidas técnicas que pudessem sustentar o crescimento ou fazer o País crescer mais.

Ferrovias insuficientes, muitas abandonas, falta de investimentos e encarecimento do transporte

O crescimento do BRASIL é uma vergonha pelo potencial de riquezas que temos e dos fundamentos que o PLANO REAL trouxe e permitiria. Hoje, temos um país que não cresce e que, graças justamente aos grandes eventos como a COPA DO MUNDO e a OLIMPíADA 2016 ou com a produção agrícola, conseguem manter o BRASIL ainda vivo. Mas, nós, empresários temos ainda que acreditar, pois o BRASIL é um país rico em matéria prima e produtos, com uma extensa costa marítima e solo para aproveitar. Também, cabe nos a culpa de não pressionar os Governos pela ausência de políticas públicas e projetos estruturais sem que nós mesmos façamos algo. Há muita queixa e pouca pressão, mas por que?

Muitos empresários "mamam nas tetas" dos governos e ficam comprometidos com as políticas e corrupções e, assim, não cobram, não pressionam, pois temos poucas ferrovias, poucos portos, aeroportos insuficientes, poucos hotéis, poucas auto estradas e estamos ainda engatinhando com trem bala que não saiu do papel. Enquanto os países desenvolvidos estudam o Turismo espacial, não conseguimos pensar em desenvolver a indústria do turismo interno.

A população é alienada até pelos constantes casos criminosos de corrupção, desvios de verbas e pela falta de competência técnica, inclusive, pela falta de ESTADISTAS que possam ser populares e não populistas, que sejam empreendedores e não enroladores, que sejam visionários e não salafrários, que se preocupem com os investimentos na sociedade e não nos investimentos em seus patrimônios.

Mas, temos somente coisas ruins no BRASIL? claro que não. Curitiba foi uma cidade que foi planejada por urbanistas e ganhou prêmios mundiais porque aliou a técnica de Projetistas com política. Por que não temos mais grandes empreendedores políticos como foi o arquiteto Jaime Lerner, na Prefeitura ou um Presidente como Juscelino que planejou 50 anos em 5? tivemos e temos bons políticos desde que a população se atenha aos debates práticos e pragmáticos e não vote como se fosse uma torcida de Futebol, por paixão. Que se vote com compreensão, com equilíbrio.

Eu sonho eu ver um país de grandes projetos, de projetos para 10, 20 anos e de um pensamento nacional de crescimento sendo debatido nas campanhas e não somente com as promessas vazias de bolsas socias que são, muitas vezes, engodos políticos ou paliativos que não garantem ao cidadão uma boa vida. O que garante é: Mais escola, mais segurança, mais Saúde que funcione.

 Adriano Channe

 Diretor da FOCUSLIFE e Diretoria de Geomarketing político

 Contato: focuslife@playtac.com

 

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